terça-feira, 3 de novembro de 2009

Culto de Ação de Graças

Realizou-se ontem, dia 02, na residência do Sr. Francisco Inácio, um Culto de Ação de Graças por seu aniversário de 80 anos de idade e pela cura de um câncer de seu neto Gêmisson.

Grande número de pessoas fez-se presente àquele lugar: familiares, amigos e membros da igreja Assembléia de Deus.

O que chamou mais a atenção, foi o testemunho do jovem Gêmisson. Ele foi acometido de um câncer e teria que se submeter a uma cirurgia, na tentativa de debelar a enfermidade, mas se recusou a tal procedimento, pois cria na intervenção divina. Enfrentou a resistência dos médicos, mas permaneceu firme em sua fé. Eu um determinado dia, o médico pediu novos exames e constatou a cura milagrosa da enfermidade e ficou muito surpreso com a operação divina na vida do jovem.

Amigo leitor, Deus ainda continua operando na vida daqueles que lhe obedecem e crêem no seu poder!

Dia de Finados: ritual cristão?

Para responder a esta indagação, vou citar o que diz o site católico Benito Pepe.

"O dia dos Mortos, é uma tradição que é milenar. Este é um dos cultos mais antigos e que esteve presente em quase todas as religiões, em especial nas mais antigas. A princípio era ligado aos cultos agrários e de fertilidade. Para os mais antigos, os mortos eram como sementes, e por isso eram enterrados com vistas à ressurreição.

O binômio: morte-fertilidade, explica a primitiva celebração de Finados com banquetes perto dos túmulos. Essa associação levou o homem primitivo a implorar a proteção dos mortos para as colheitas e plantações. Na antiguidade greco-romana, o culto das almas (manes) era celebrado com o cerimonial da vegetação. Hipócrates, baseado na mesma crença, afirmou que os espíritos dos defuntos “fazem germinar e crescer as sementes”. Os hindus comemoram os mortos em plena fase da colheita, como a festa principal do período."

COMENTÁRIO DO BLOG

Aí está a explicação para a recusa evangélica de celebrar esse ritual. Os pagãos tinha m esse costume, porque não serviam ao Deus verdadeiro. Eles tinham milhares de deuses. Para cada situação e necessidade, recorriam a um deles.

Não existe apoio bíblico para tais práticas. O que a Bíblia diz a respeito dos mortos, é que eles aguardam o dia em que hão prestar contas daquilo que fizeram enquanto vivos, conforme Hebreus 9.27 "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo".

Alguém pode questionar por que o catolicismo adotou tais práticas das religiões pagãs. Existe uma explicação para isso. O catolicismo foi implantado entre os povos que iam sendo dominados por Roma, na base da força, ou mesmo porque eles desejavam adquirir prestígio na coorte. Não existia uma conversão verdadeira do paganismo para o Cristianismo.

Aquelas pessoas que passavam a fazer parte do Cristianismo traziam todas as tradições e crendices, que aos poucos foram sendo aceitas e oficializada pela Igreja. Partindo desse princípio, se explica a adoração aos ídolos, missa pelos mortos, Dia de Finados, dentre outras práticas correlatas.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Ditadura cultural no Brasil

Eu sempre digo que a sociedade brasileira é ditadura no que se refere aos valores culturais. Isso está bem visível, quando observamos o direcionamento dos investimentos governamentais e de grandes empresas para o financiamento das atividades culturais.

Se investe no resgate e na divulgação da cultura dos afro-descendentes, dos índios e imigrantes.

Fora do aspecto racial (ou de povos), ainda se investe na cultura popular: carnaval, festas juninas, festas religiosas, folclore etc. Além do investimento pesado que se faz, ainda se defende com todo o entusiasmo, que a preservação dessas tradições são imprescindíveis para a preservação da identidade nacional.

Até aqui, tudo bem. Mas existe um segmento da cultura brasileira em que não se investe nada, e ainda, existe um esquema organizado para combatê-lo com todo o entusiasmo e forças. Estou falando da cultura dos evangélicos brasileiros.

Mesmo todo mundo sendo consciente de que a cultura evangélica, em nenhum aspecto, é prejudicial ao país, ela sofre um combate inigualável, em todos os setores da sociedade.

Basta ligar a TV, vai ter lá alguém lá ridicularizando algum aspecto da cultura evangélica. Se vamos participar de uma palestra, o convidado, se queixando de doutor nisso ou naquilo, está lá zombando da cultura evangélica. Se o aluno vai para a escola, tem sempre um professor de plantão para criticar de sua cultura evangélica. Se olhamos para o Congresso Nacional, lá está lotado de parlamentares criando leis que tentam, até mesmo, impedir que os evangélicos preguem sobre determinados assuntos. Resumindo: onde o evangélico vai, depara-se com algum rolo compressor querendo o esmagar.

O que será que está acontecendo? Qual o mal que os evangélicos fazem ao Brasil? Será que é porque nossas festas não movimentam as delegacias de polícia? Será que é porque nossa cultura não fomenta a "indústria" do narcotráfico? Será que é porque não contribuímos para o aumentos das doenças sexualmente transmissíveis? Será que é porque não consumimos bebidas alcoólicas? Ou será que é porque entre os evangélicos existe um menor índice de analfabetismo? Pode ser que seja pelo fato de os evangélicos, por meio da pregação do evangelho de Cristo, tirarem mitas pessoas do submundo do crime, das drogas, da mendicância etc.

Mas eu tenho uma resposta para tudo isso. A cultura evangélica é duramente combatida, pelo simples fato de existir em todo o mundo uma crescente oposição aos princípios cristãos. A humanidade está cada vez mais longe e inimiga de Deus.

O apóstolo Paulo vaticinou que "o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho".

Portadores dessa cegueira, os governos investem pesado no carnaval que tantos males traz à sociedade. Contratam bandas que vêm incentivar a juventude a ingressar na prostituição e no consumo de bebidas alcoólicas. Esses são apenas os dois exemplos mais gritantes.

terça-feira, 21 de julho de 2009

II Congresso de Missões


O II Congresso de Missões da Assembléia de Deus em Upanema realizar-se-á nos próximos dias 23,24, 25 e 26.

A Abertura (Quinta-feira, 23/07, às 19h) contará com a presença do Pr. Martim Alves da Silva (Presidente da AD Mossoró e Vice-Presidente da Convenção Estadual).

Na sexta, às 19h, dar-se-á mais um Culto Missionário, com a preleção do Missionário Ozéias (Venzuela).

No sábado, haverá Estudos Bíblicos às 9h e 15h. Às 19h - Culto Missionário, com a preleção do Pr. Nerildo Accioly (São Paulo).

No domingo, haverá Estudos Bíblicos às 9h e 15h. Às 19h - Culto de Encerramento, com a preleção do Pr. Nerildo Accioly (São Paulo).

O Misssionário Anderson Melo (Espanha) estará pregando na Reunião do domigo à tarde.

VOCÊ É NOSSO CONVIDADO!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Feriado branco

O Govenrno do Estado decretou ponto facultativo para a próxima segunda-feira, dia 29. O feriado branco é em louvor a São Pedro. O interessante nessa história é que não vi ninguém reclamando que vai haver prejuízos para a economia do Estado e municípios.

As repartições públicas não vão funcionar, ou seja, quase niguém vai trabalhar e fica tudo por isso mesmo. As escolas que precisam de seguir um calendário de 200 dias, fica em 199 e pronto e por aí vai.

Imaginemos se isso fosse em prol dos protestantes. Bom, nesse caso, traria prejuízos etc, etc, etc, etc, etc, etc, etc. Vou parar mas ainda tem etc.

Não estou defendo feriado para protestantes, até porque eu sou contra. Mas tem muita gente que só é contra feriado para protestante. Conhece alguém assim?

Tem até quem diga que a criação de feriado do Dia do Evangélico abre um precedente para outras religiões buscarem o mesmo direito! Pense numa falta de conhecimento! Precedente é aquilo que abre um caminho. Eu imagino que esse negócio de feriado para evangélico seja um "póscedente", uma vez que quem abriu o precedente foi a enxurrada de feriados católicos que existe por aí. Entendeu?

Fonte: Blog Ofício do Professor

domingo, 31 de maio de 2009

O CLAMOR PROFÉTICO PELA INTEGRIDADE E UNIDADE DA IGREJA

“Se Jesus tivesse pregado a mesma mensagem que os ministros pregam hoje, Ele nunca teria sido crucificado”. Leonard Ravenhill, pregador avivalista

“Irmãos, se não levarmos uma vida reta diante de Deus, será uma falsidade clamarmos por um avivamento, dia e noite, meses e meses seguidos. Temos que perguntar a nós mesmos: meu coração está puro? Minhas mãos estão limpas?’’ – apelo feito durante o avivamento das Ilhas Hébridas

Em recente pesquisa de opinião com 1200 entrevistados realizada pela Fundação Getúlio Vargas, e apresentada pelo conselheiro Joaquim Falcão, do Conselho Nacional de Justiça, verificou-se o grau de credibilidade que determinadas instituições em nosso país possuem diante da sociedade. Permita-me discorrer sobre o assunto de maneira coerente e transparente. Pois bem, vamos aos números, que, aliás, dizem que não mentem. Se forem fidedignos ou não, desejo não entrar no mérito da questão.

Com 82% de aceitação encontram-se as Forças Armadas e a Escola, seguidas da Polícia Federal e a Igreja Católica, com 72% e 65%, respectivamente. Confesso que fiquei assustado com o grau de credibilidade atribuído a Igreja Evangélica: 51% apenas. De fato, o chamado “mundo evangélico” passa por terríveis crises na ética e na moral, isto é, no conjunto de normas de conduta de uma vida cristã coerente com a Bíblia, que é o que se espera de todo crente. É bem verdade que a imprensa de um modo geral inclina-se a perseguir a Igreja, porém, infelizmente, temos dado munição para que isso aconteça em nosso país. Pense nisso.

É possível que atualmente tenhamos o maior índice de pessoas freqüentando templos evangélicos (e católicos também), com o mais baixo índice de espiritualidade de todos os tempos. Parece que lamentavelmente as igrejas estão lotadas de pessoas vazias. Isso mesmo! Algumas igrejas locais neopentecostais, pentecostais e históricas conseguem em seus cultos regulares reunir multidões de pessoas em torno de um Evangelho pobre da sã doutrina e rico na teologia da prosperidade. Fico cada vez mais preocupado com a qualidade de vida espiritual nas comunidades cristãs que se reúnem em mais de 150.000 templos evangélicos espalhados pelo país. O “Brasil Evangélico” tem crescido. Porém, creio que não precisamos de muitos “evangélicos”, mas certamente de mais cristãos autênticos.

Durante os últimos 30 anos, a Igreja Evangélica tem crescido pelo menos 2 vezes mais rapidamente do que a população.Os evangélicos cresceram 2,5 vezes mais rapidamente do que a população do Brasil na década de 80 e mais que 4 vezes acima da taxa de crescimento populacional na década de 90. No cômputo geral, os evangélicos cresceram de 6% para 10,6% de 1991 para 2000 e o grupo de pessoas que se diz "sem religião" saltou de 4,7% para 7,4% no mesmo período.

Lamentavelmente, os escândalos também são cada vez mais freqüentes no segmento evangélico. Nas palavras do autor Ronald Sider "o comportamento escandaloso tem destruído rapidamente o Cristianismo; e mais, os cristãos afirmam com os lábios, que Jesus é Senhor, mas com certos atos, demonstram lealdade ao dinheiro, ao sexo e a seus interesses pessoais’’.Elben César diz em seu artigo sobre o escândalo de Ted Haggard(Ultimato,jan/07) que embora o que chama mais atenção do público e da mídia sejam os escândalos sexuais, o orgulho é o pecado mais grave e é ele que abre as portas para qualquer outro escândalo.

De fato o segmento evangélico no Brasil passa por algumas turbulências. Não temos representatividade definida junto à sociedade. No dias atuais a unidade da Igreja Evangélica também deveria ser vista nas denominações, que se proliferam assustadoramente, tendo como causa principal as porfias, rixas, contendas e busca pelo poder, e não as diversidades litúrgicas ou doutrinárias. Jorge Himitian afirmou que “O Espírito Santo não tem interesse em edificar estruturas denominacionais, mas a Igreja, o Corpo de Cristo”. Infelizmente, o diabo tem aproveitado essa desunião e falta de unidade, que é visível entre o povo de Deus. E certamente as diferenças denominacionais acabam constituindo um grande empecilho para evangelização.

Por isso, minha oração é que o Senhor desperte o Seu povo nesses dias em nosso amado Brasil, a fim de que clamemos por uma restauração da integridade e unidade entre os cristãos nascidos de novo, pois só assim veremos um avivamento genuíno em nosso país, que nem o diabo e todos os seus demônios poderão nos deter. Aleluia!

“Em Deus faremos proezas...”

No amor de Cristo, Pr. M. Price

Artigo publicados em vários jornais cristãos

Fonte: http://www.mprice.com.br/artigos.php

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A escola: espaço plural

Segundo as leis de nosso país, especificamente as que regem o sistema de ensino brasileiro, como por exemplo a LDB (Lei de Diretrizes e Bases), o ambiente escolar deve ser plural, isto é, permitir a convivência harmônica entre pessoas portadoras de idéias divergentes.

Esse é um princípio indispensável em qualquer país democrático. A democracia tem como um dos lemas principais a liberdade de pensamento e expressão.

Mas infelizmente nos deparamos com fatos lamentáveis, quando se trata do ambiente escolar nesse país. Vou passar a elencar alguns elementos que confirmam minha afirmação.

Quando se trata do ensino de ciências, os currículos escolares não são tão plurais como vaticina a LDB.

Por exemplo, a explicação para o surgimento do universo e da vida. Geralmente se ensina ao aluno, desde a suma mais tenra idade, que o universo surgiu a partir do Big Beng. Os livros, na sua quase totalidade, não apresentam outras explicações para o fato, como por exemplo, o criacionismo. Para explicar o surgimento da vida, apresentam a teoria da evolução. E ponto final. Onde fica a pluralidade de idéias?

Para complicar mais ainda, só professores ateus e materialistas podem expressar suas opiniões a respeito de tais assuntos. Eles podem passar o tempo todo defendendo o ateísmo, sem que ninguém questione nada a esse respeito.

Quando um professor não ateu se pronuncia, vem logo a turma do abafa Deus dizendo que não pode falar de Deus na sala de aula. Não se pode utilizar-se da Bíblia, porque não é matéria de aula etc., etc., etc.

Que espaço plural é esse? Só quem pode ter voz é um grupo? E os outros grupos?

Não estou defendendo o fundamentalismo, muito pelo contrário. Defendo o pluralismo de idéias.

Mas a prática está dizendo que existe um fundamentalismo, baseado no materialismo e ateísmo. Ai daquele que não concordar com essas idéias. Logo será vigiado, controlado, cerceado.

Mas eu tenho uma explicação para tudo isso. Essa história de pluralismo (no papel) só surgiu depois que perceberam o crescimento dos evangélicos. Antes não se falava nisso. Está claro que a intenção dos teóricos da educação é calar a voz dos evangélicos, para emperrar o crescimento desse segmento.

Isso se explica facilmente. Só os evangélicos se preocupam em combater o ateísmo. Veja que as outras religiões têm trânsito livre em toda parte.

Quando a gente participa daqueles cursos de aperfeiçoamento de professores, os próprios palestrantes vêm com umas práticas orientais incorporadas pelo movimento Nova Era. Mandam tirar os sapatos para receber energia do cosmo etc., etc., etc.

Sem falar nos dias que não têm aula, por essa ou aquela festividade religiosa. Eles justificam que é cultura. Mas quando se trata de festas evangélicas, não é cultura? Parece que não.

De sorte que eu eutou para lá de convencido que essa história de pluralidade é mera estratégia arquitetada para deter o avanço dos evangélicos em nosso país.

Fonte: www.oficiodoprofessor.blogspot.com

domingo, 5 de abril de 2009

Estado fundamentalista

O Estado brasileiro é laico, ou seja, separado da religião. Isso é o que vaticina a Constituição da república Brasileira. E na prática isso funciona?

A Carta Magna em seu Art. 5º, Parágrafo VI garante a liberdade de consciência e de crença, mas isso nem sempre é observado pelo próprio Estado Brasileiro.

Basta andarmos em muitas repartições públicas, que de entrada nos deparamos com símbolos do catolicismo. Mas o estado não é laico? Sim no papel, mas na prática Roma ainda impera desavergonhadamente.

Mas não pára apenas nesse tipo de falta de respeito às outras religiões. O que dizer das escolas? Nessas, as crianças, na maioria dos casos, são constrangidas a "engolirem" determinadas práticas religiosas, sem sequer terem seus pais consultados.

A LDB diz que o ensino religioso nas escolas é facultativo para o aluno e que os pais devem ser consultados no ato da matrícula. Isso acontece? Nunca.

Vamos a um exemplo de abuso. Hoje, em nossa cidade, ocorreu um movimento de caráter religioso. As escolas da cidade receberam a solicitação para liberarem os alunos para participarem do tal movimento. Até aqui, tudo mais ou menos, uma vez que ninguém é forçado a participar.

Mas, segundo um pai de aluno, que me parou quando eu ia para a escola hoje à tarde, a escola do filho dele ofereceu uma nota no valor de 3 (três) pontos na disclina de Ensino Religio para os alunos que participassem do evento religioso. Isso é não é interessante, uma vez que constrange os alunos a participarem de um ato religioso que pode não ser de seu agrado. Em segundo lugar é ilegal por transparecer que a escola tem uma religião oficial, ferindo os princípios constituicionais que classificam o Brasil como um país laico.

É verdade que os alunos não foram obrigados a participar, mas precisa de uma obrigação maior do que essa? Aluno funciona movido a nota. Afinal, quem perdeu os três pontos está numa desvantagem de 30% de aproveitamento no bimestre.

Mas eu acredito que abusos desse tipo vão acabar quando os pais ficarem mais atentos e exigirem o cumprimento da lei para que esse país seja justo para todos os brasileiros.

Fonte: http://www.oficiodoprofessor.blogspot.com/

domingo, 22 de março de 2009

Evangelho: teoria ou prática?

A mensagem de nosso Senhor Jesus Cristo foi por ele mesmo entitulada de Evangelho. A palavra Evangelho significa notícia boa. Jesus veio trazer uma notícia boa para a humanidade: a salvação para os pecadores que se arrependessem de seus pecados.

Um detalhe importante da mensagem de Jesus é que ele falou de assuntos da vida prática do ser humano. Na verdade, o Evangelho não é uma mensagem limitada ao nível do pensamento humano, mas é uma mensagem que tem como objetivo principal nortear a vida do seguidor de Cristo.

Aceitar a Cristo significa andar de conformidade com o evangelho. Implica que a pessoa vai mergulhar na doutrina de Cristo e fazer as mudanças necessárias nos seus costumes, modo de pensar, agir, para que sua vida passe a ser totalmente dirigida por cristo. O apóstolo Paulo escreveu em sua epístola aos Gálatas 2:20 "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim".

Para isso, Jesus teve o cuidade de ensinar aplicando toda a sua doutrina divina na vida prática das pessoas. Quando falou de amor ao próximo, ele afirmou que devemos socorrer aqueles nos odeiam, nas suas horas de dificuldades.

Falou da justiça, do perdão, da pureza sexual, da fidelidade conjugal, do relacionamento dos cristãos com o mundo, de como o cristão deve lidar com as finanças, enfim, de como deve ser o caráter cristão.

Jesus sempre falou da vida prática, para que a sua mensagem produzisse um efeito prático na vida de seus seguidores. Sempre dizia: "para que o mundo veja que vocês são meus seguidores".

Esse mesmo estilo de pregar foi seguido pelos apóstolos. A mensagem deles também era um ensino prático. Veja um texto do apóstolo Paulo: Efésios 4. 24-32 - "E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo.
Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção. Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós. Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo."

Infelizmente, nos dias atuais existe um evangelho teórico. É uma mensagem que não fala de aspectos práticos da vida. O pregador fica fazendo barulho, com muita conversa mole, diz que prega a Palavra de Deus, que é homem de Deus etc., etc., etc. Termina a mensagem e não diz nada da mensagem do Evangelho.

O povo se cria nessa atmosfera de mensagens vazias. Consequentemente, vive vazio de Deus, faz tudo o que não agrada a Deus, porque não há quem diga o que o agrada ou deixa de agradar.

Visivelmente esse quadro sombrio se alastra por entre as igrejas evangélicas. Muitos que se dizem evangélicos, não fazem nenhum esforço para ser diferente do mundo pervertido. Como consequência, não têm mais autoridade para testificar de Cristo.

Para complicar mais o quadro, quando os verdadeiros cristãos saem para anunciar o Evangelho verdadeiro, se deparam com as inúmeras críticas aos comportamentos de muitos evangélicos. Isso nos coloca numa situação constrangedora. As pessoas nos perguntam se os tais indivíduos são crentes. Não temos outra saída, senão dizer que aqueles que se dizem cristãos, mas não vivem o Evangelho, estão sujeitos à mesma condenação daqueles que não professam fé aevangélica.

Mas a Palavra de Deus nos afirma que o Senhor sempre tem aqueles que não se dobram aos apelos do Diabo. Foi assim que aconteceu no período que a igreja se dobrou ao Império Romano. Teve aqueles que não aceitaram a corrupção religiosa instaurada. Muitos deles pagaram com a própria vida, mas finalmente, a Reforma Protestante conseguiu vingar.

Hoje, já está necessitando de uma reforma da Reforma Protestante.

Que Deus começe a levantar os precursores desse movimento, se é que ele já não o fez!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Segundo século do Cristianismo

Reinados de Nerva, Trajano e Marco Aurélio

Durante o curto período do reinado de Nerva, a igreja gozou de sossego, mas esse generoso rei logo morreu e foi sucedido por Trajano, que por sua vez começou com certo apreço pelos cristãos, mas logo foi levado a suspeitar dos mesmos e infligir severos suplícios aos seguidores de Cristo.

Martírio de Inácio

Segundo dizem, Inácio conheceu os apóstolos Pedro e João e por este foi ordenado bispo de Antioquia. Foi martirizado nessa época. Conta-se que Trajano foi a Antioquia e o zeloso bispo pediu uma audiência para testemunhar a respeito das principais doutrinas cristãs e falar da inofensividade dos cristãos. Recebeu o desprezo daquele imperador e recebeu a condenação de ser levado a Roma e entregue às feras.

No ano 117, com a morte de Trajano, subiu ao trono Adriano que continuou com as perseguições. Porém no ano 138, Antonio Pio, a igreja veio a receber um alívio de quase trinta anos.

Com a subida de Marco Aurélio ao trono romano, voltou uma onda de perseguição geral.

Martírio de Policarpo

Este ancião, bispo de Esmina, na Ásia Menor, foi conduzido ao governador para ser interrogado a respeito de sua fé. Aquele governante o ameaçou e o forçou a negar o nome de Jesus e que jurasse pela alma de César. O velho bispo respondeu em tom firme "Tenho-o servido por oitenta e sete anos, e nunca ele me fez mal. Como posso eu agora blasfemar contra o meu Rei e Salvador?"

Como não atendeu aos apelos do governador, foi amarrado a uma estaca e o rodearam de palhas. Atearam fogo às palhas, mas milagrosamente o fogo não o atingiram. Mesmo assim, foi trazido um carrasco que o traspassou com uma espada. Assim, aquele amante da causa de Cristo foi viver com seu Mestre!

Perseguição em Lião e Viena

Nessas cidades também houve uma onda de perseguição muito grande. Muitos servos de Deus foram martirizados, recebendo os mais aviltantes sofrimentos. Quanto mais tentavam dizimar a religião cristã, mais ela crescia e se espalhava. Quanta fé! Quanta convicção!