quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Segundo século do Cristianismo

Reinados de Nerva, Trajano e Marco Aurélio

Durante o curto período do reinado de Nerva, a igreja gozou de sossego, mas esse generoso rei logo morreu e foi sucedido por Trajano, que por sua vez começou com certo apreço pelos cristãos, mas logo foi levado a suspeitar dos mesmos e infligir severos suplícios aos seguidores de Cristo.

Martírio de Inácio

Segundo dizem, Inácio conheceu os apóstolos Pedro e João e por este foi ordenado bispo de Antioquia. Foi martirizado nessa época. Conta-se que Trajano foi a Antioquia e o zeloso bispo pediu uma audiência para testemunhar a respeito das principais doutrinas cristãs e falar da inofensividade dos cristãos. Recebeu o desprezo daquele imperador e recebeu a condenação de ser levado a Roma e entregue às feras.

No ano 117, com a morte de Trajano, subiu ao trono Adriano que continuou com as perseguições. Porém no ano 138, Antonio Pio, a igreja veio a receber um alívio de quase trinta anos.

Com a subida de Marco Aurélio ao trono romano, voltou uma onda de perseguição geral.

Martírio de Policarpo

Este ancião, bispo de Esmina, na Ásia Menor, foi conduzido ao governador para ser interrogado a respeito de sua fé. Aquele governante o ameaçou e o forçou a negar o nome de Jesus e que jurasse pela alma de César. O velho bispo respondeu em tom firme "Tenho-o servido por oitenta e sete anos, e nunca ele me fez mal. Como posso eu agora blasfemar contra o meu Rei e Salvador?"

Como não atendeu aos apelos do governador, foi amarrado a uma estaca e o rodearam de palhas. Atearam fogo às palhas, mas milagrosamente o fogo não o atingiram. Mesmo assim, foi trazido um carrasco que o traspassou com uma espada. Assim, aquele amante da causa de Cristo foi viver com seu Mestre!

Perseguição em Lião e Viena

Nessas cidades também houve uma onda de perseguição muito grande. Muitos servos de Deus foram martirizados, recebendo os mais aviltantes sofrimentos. Quanto mais tentavam dizimar a religião cristã, mais ela crescia e se espalhava. Quanta fé! Quanta convicção!

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