terça-feira, 3 de novembro de 2009

Dia de Finados: ritual cristão?

Para responder a esta indagação, vou citar o que diz o site católico Benito Pepe.

"O dia dos Mortos, é uma tradição que é milenar. Este é um dos cultos mais antigos e que esteve presente em quase todas as religiões, em especial nas mais antigas. A princípio era ligado aos cultos agrários e de fertilidade. Para os mais antigos, os mortos eram como sementes, e por isso eram enterrados com vistas à ressurreição.

O binômio: morte-fertilidade, explica a primitiva celebração de Finados com banquetes perto dos túmulos. Essa associação levou o homem primitivo a implorar a proteção dos mortos para as colheitas e plantações. Na antiguidade greco-romana, o culto das almas (manes) era celebrado com o cerimonial da vegetação. Hipócrates, baseado na mesma crença, afirmou que os espíritos dos defuntos “fazem germinar e crescer as sementes”. Os hindus comemoram os mortos em plena fase da colheita, como a festa principal do período."

COMENTÁRIO DO BLOG

Aí está a explicação para a recusa evangélica de celebrar esse ritual. Os pagãos tinha m esse costume, porque não serviam ao Deus verdadeiro. Eles tinham milhares de deuses. Para cada situação e necessidade, recorriam a um deles.

Não existe apoio bíblico para tais práticas. O que a Bíblia diz a respeito dos mortos, é que eles aguardam o dia em que hão prestar contas daquilo que fizeram enquanto vivos, conforme Hebreus 9.27 "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo".

Alguém pode questionar por que o catolicismo adotou tais práticas das religiões pagãs. Existe uma explicação para isso. O catolicismo foi implantado entre os povos que iam sendo dominados por Roma, na base da força, ou mesmo porque eles desejavam adquirir prestígio na coorte. Não existia uma conversão verdadeira do paganismo para o Cristianismo.

Aquelas pessoas que passavam a fazer parte do Cristianismo traziam todas as tradições e crendices, que aos poucos foram sendo aceitas e oficializada pela Igreja. Partindo desse princípio, se explica a adoração aos ídolos, missa pelos mortos, Dia de Finados, dentre outras práticas correlatas.

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