Durante a história da fé, muitos episódios marcaram a relação existente entre os adoradores e o Deus que tudo criou e exige a adoração de suas criaturas.
Um fator merecedor de destaque nessa discussão, é a necessidade de se valorizar o sagrado. Isso tornou-se um divisor de águas no caminho de todo aquele que quer agradar a Deus.
Nesse texto, descamos um episódio marcante no ministério do profeta Eliseu, sucessor do profeta Elias, conforme 2 Rs 2.23,24.
Após Elias ser tomado em um carro de fogo, Eliseu abriu o Jordão e foi a Jericó. Lá ele tornou sãs as águas do manancial da cidade. Ao subir dali, com direção à Betel, um grupo de rapazes começou a zombar do mesmo, chamando-o de calvo. O profeta, por sua vez, amaldiçoou-os e, como castigo divino, duas ursas saíram do bosque e devoraram quarenta e dois daqueles adolescentes.
O que se observa nesse incidente lamentável, é a falta de temor daqueles jovens. Certamente eles conheciam a vida do profeta e os últimos acontecimentos a seu respeito, porém não tiveram nenhuma consideração ao mesmo, ridicularizando-o por causa de sua calvice.
Desse acontecimento, podemos observar o quanto os pais daquela daquela época estavam deixando a desejar na instrução dos filhos. Podemos afirmar, com toda certeza, que aqueles filhos não havia sido ensinado a revenrenciar aquilo que os israelitas de tinham como sabrado, como por exemplo, a Palavra de Deus e os santos profetas.
Nos dias atuais não vemos muita diferença. Muitos pais não ensinam seus filhos a serem tementes a Deus e a respeitar o sagrado. Isso é o que se pode constatar nos templos, a casa do Senhor.
Na hora dos cultos evangélicos, muitas crianças passam todo o tempo, correndo no meio do povo. Outras trazem brinquedos de suas casas, causando tumulto, porque as outras crianças querem tomar-lhes. Outros filhos começam a perturbar os pais, pedindo-lhes dinheiro para comprar algum tipo de lanche. Nisso, na maioria das vezes, são atendidos, porque os pais querem se vê livres de todo e qualquer incômodo.
Toda essa frouxidão disciplinar desses "amorosos" pais, tem contribuído para o surgimento de uma geração que não conhece o Senhor, como o eram os filhos do sacerdote Eli.
Tudo isso tem resultado numa total falta de respeito ao sagrado, na hora dos cultos e em qualquer outro momento.
Já se está deixando aquele bom costume de se dobrar os joelhos e orar, quando se entra no templo; também, quase não há diferença entre o púlpito e a nave da templo; mães mandam seus filhos subir ao púlpito, trazendo recados para os dirigentes dos trabalhos; pessoas entram no templo, arrastando os pés, nos momentos de oração coletiva. Nos momentos de oração, grande parte das pessoas permanecem sentadas, batendo papo, como se estivessem em uma praça; outros, passam todo o culto mascando chicletes e balas.
Além dos maus hábitos enumerados acima, soma-se a isso, a falta de respeito pela liderança da igreja.
Os Presbíteros, Diáconos, ou mesmo, os Auxiliares do Trabalho, não podem mais pedir que adentre ao templo, a uma pessoa que esteja lá fora, na hora dos cultos, que esta logo lhe pergunta porque que ele já não entrou também.
Será que essas pessoas não estão precisando de um ensinamento urgente? Deus não tolerará por muito tempo uma geração que se comporta dessa maneira.
Que o Senhor levante homens corajosos e detentores do conhecimento e poder de Deus para promover um avivamento espiritual no meio desta geração tão carente de temor a Deus.
sexta-feira, 14 de março de 2008
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