Todo mundo sabe que o cristão não pode julgar o próximo. O que ninguém sabe é o fundamento desse conhecimento. Quem proibiu o julgamento?
Sempre que se fala sobre esse assunto, se faz a citação das palavras de Jesus em Mateus, capítulo 7. Vamos fazer uma análise do texto em apreço. Vejamos que Jesus criticou aqueles possuidores de uma trave no olho e se propõem a tirar o argueiro no olho de seu irmão. Para estes juízes, ele aconselhou-os a, primeiro, tirar a trave do olho e, em seguida, estará apto a tirar o argueiro do olho do outro. Até nessa situação, ainda poderá haver julgamento. O que está muito clara é a proibição do julgamento por parte daqueles que também estão errados. Estes não têm autoriade nenhuma para julgar os outros.
Mas vamos analisar o texto de 1 aos Coríntios 5. 1-13. Paulo fala de casos de pecados na igreja de Corinto. Ele critica os membros isentos daqueles pecados porque eles estavam tolerando aquela imundícia no meio deles. Os acusa de não estarem tristes por aqueles horrendos pecados. Em seguida, o apóstolo disse que havia determinado que os tais cristãos devassos fossem "entregues a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus".
Paulo conclui dizendo que o julgamento dos de dentro da igreja, deve seve ser feito pela própria igreja. Já os de fora, Deus os julgará (v.11-13).
E agora? Como sustentar o suposto mandamento de total proibição do julgamento?
O que temos observado durante os anos de fé é que os propagadores dessa meia-verdade, são aquelas pessoas desejosas de viver na libertinagem, sem dar satisfação a ninguém. Afirmam se submeter somente a Deus. Dizem que ninguém precisa saber de suas vidas. Quando alguém fala de seus pecados, saem com essa de que ninguém pode julgá-los.
Infelizmente, esse ensino tem se alastrado no meio dos cristãos. Existe, hoje, a espécie de um "Sindicato do pecado", ou seja, uma defesa intransigente do direito de pecar sem ser criticado.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
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