Texto publicado em 19 de Setembro de 2009
Por Renato Vargens
Todos conhecemos a história de Gepeto um solitário carpinteiro, que decidiu construir um boneco de madeira para lhe fazer companhia. Com pena da solidão de Gepeto, a Fada Azul decidiu satisfazer o desejo do bom velhinho dando vida a Pinóquio, um boneco de madeira. Entretanto, no desejo de tornar-se um garoto de verdade, Pinóquio se envolveu em inúmeras confusões não dando ouvidos a voz do seu amigo Grilo Falante, que insistentemente lhe aconselhava a fazer o correto.
Nesta terra que tem palmeiras e onde canta o sabiá, o que mais se tem é gente com vocação para Pinóquio. Por acaso você já percebeu que o cenário político brasileiro está cheio de “pinóquios” que mentem descaradamente? Veja por exemplo o Senado Federal, o que tem de mentiroso naquele lugar não é mole!
Para complicar ainda mais, ano que vem é ano eleitoral, e bastam às eleições se aproximarem, para que salafrários apareçam nos arraiais evangélicos, afirmando que receberam um chamado especial da parte de Deus para se candidatar a algum cargo público. Isto sem falar nos politicos donos de rádios evangélicas, que durante quatro não fizeram nada em prol da sociedade brasileira e que agora se reaproximam do povo, usando o nome de Deus desejando a reeleição.
Ora, como já escrevi anteriormente não acredito em messianismos utópicos, nem tampouco em pastores especiais, que trocaram o santo privilégio de ser pregador do evangelho por um cargo público qualquer. Não estou com isso afirmando de que o crente em Jesus não possa jamais concorrer a um cargo publico. Tenho convicção de que existem pessoas vocacionadas ao serviço público, as quais devem se dedicar com todo esmero a esta missão. No entanto, acredito que o fator preponderante a candidatura a um cargo qualquer, deve ser motivada pelo desejo de servir o povo e a nação, jamais fazendo do nome de Deus catapulta para sua projeção pessoal. Agora, se mesmo assim o pastor desejar candidatar-se, que deixe o pastorado, que não misture o santo ministério com o serviço público, que não barganhe a fé, nem tampouco confunda as ovelhas de Cristo com o gado marcado para o abate.
Infelizmente alguns destes lobos disfarçados de pastores negociam o voto do rebanho em troca de benesses pessoais. Ora, o pastor não tem o direito de determinar em que o crente deve votar, nem tampouco exigir com que seus seguidores votem em seus candidatos pessoais. O voto é pessoal e instransferível e cabe ao cidadão a luz da Bíblia, da ética e da moralidade, escolher seus candidatos a qualquer cargo público.
Aqueles que me conhecem sabem que não advogo a idéia que comumente tem tomado conta de parte dos evangélicos nos dias de hoje. Não creio na manipulação religiosa em nome de Deus, não creio num messianismo onde a utopia de um mundo perfeito se constrói a partir do momento em que crentes são eleitos, não creio na venda casada de votos, nem tampouco no toma-lá-dá-cá onde eleitores são trocados por benesses de politicos. Antes pelo contrário, creio que o voto é intransferível e inegociável. Acredito também que nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos ditos cristãos são pessoas lúcidas e comprometidos com as causas de justiça e da verdade. Junta-se a isso que creio que nenhum eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor ou líder espiritual. O pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina.
Isto posto, afirmo de que o papel da igreja não é o de induzir e sim informar; não é impor, e sim conscientizar.
Caro leitor, diante do quadro pintado ouço afirmar que em meio a tantos "Pinóquios", falta-nos "Grilos Falantes". Sem sombra de dúvidas a sociedade brasileira sofre com a ausência de pessoas dispostas a tornar-se a voz da consciência em um país moribundamente adoecido. Não tenho a menor dúvida de que a Igreja de Cristo foi chamada para apontar direções, iluminar os caminhos dos governantes além obviamente de preservar a decência, a ética e a moral.
Que Deus nos ajude!
Renato Vargens
Fonte: Blog do Reanato Vargens
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
A voz do povo é a voz de Deus?
Este adágio popular dizendo que a voz do povo representa a voz de Deus já está mais do que enraizado em nosso subconsciente. Mas será que isso é uma verdade incontestável?
Deixe-me fazer referência a um caso bíblico. A Bíblia diz que a nação de Israel não tinha um rei. O povo era guiado pela orientação dos sacerdotes e juízes, que por sua vez, faziam uso da Lei de Moisés para os dirigir. Mas em uma certa ocasião, aquele povo olhou para as demais nações e desejou ter um rei como aquelas. O sacerdote e juiz da época, Samuel, ficou muito triste por essa reivindicação do povo. Deus, por sua vez, falou com Samuel e disse que aquela decisão não era uma rejeição ao profeta, mas uma rejeição deliberada e direta ao próprio Deus. Portanto, Deus recomendou a escolha de Saul para ser o primeiro rei da nação. No entanto, Deus disse para Samuel que conscientizasse o povo de que aquela escolha lhes traria muitas dores.
Trazendo para os dias atuais, será que todos os pleitos do povo são dignos de se dizer que representam a voz de Deus? Será que quando a voz do povo aclama um indivíduo mau caráter para um cargo governamental, isso representa a voz de Deus?
Para exemplificar, vou me valer da polêmica local a respeito do carnaval. A prefeita Maristela resolveu fazer cortes no investimento público para essa, que a maior festa popular do país. A chiadeira foi grande. A imprensa está divulgando que a administradora chegou a ser vaiada por parte dos foliões insatisfeitos com a sua decisão. Mas eu faço a seguinte pergunta: será que o investimento público municipal não já foi de um tamanho acima do normal para uma administração marcada por frustração nas previsões de receitas? Como que existe uma forte "voz do povo" a criticar essa redução de investimentos? Isso seria a voz de Deus?
Ora, se outras áreas essenciais da administração estão sofrendo, sob a alegação de falta de recursos, como manter um investimento elevadíssimo para o carnaval, como vinha sendo praticado em outros anos?
Eu não estou escrevendo isso para apaparicar a administração pública municipal. Eu não tenho motivações impositivas para isso. Eu até tenho uma visão diferente daquela praticada pelo governo municipal. Eu acho que só bastaria 20% do que foi investido neste ano. Apenas faço uma análise imparcial, baseado na lógica do bom senso.
Voltando ao título da postagem, é preciso se fazer uma análise sobre determinadas afirmações do nosso quotidiano. Se não agirmos assim, poderemos estar cometendo injúrias contra o próprio Deus.
Deixe-me fazer referência a um caso bíblico. A Bíblia diz que a nação de Israel não tinha um rei. O povo era guiado pela orientação dos sacerdotes e juízes, que por sua vez, faziam uso da Lei de Moisés para os dirigir. Mas em uma certa ocasião, aquele povo olhou para as demais nações e desejou ter um rei como aquelas. O sacerdote e juiz da época, Samuel, ficou muito triste por essa reivindicação do povo. Deus, por sua vez, falou com Samuel e disse que aquela decisão não era uma rejeição ao profeta, mas uma rejeição deliberada e direta ao próprio Deus. Portanto, Deus recomendou a escolha de Saul para ser o primeiro rei da nação. No entanto, Deus disse para Samuel que conscientizasse o povo de que aquela escolha lhes traria muitas dores.
Trazendo para os dias atuais, será que todos os pleitos do povo são dignos de se dizer que representam a voz de Deus? Será que quando a voz do povo aclama um indivíduo mau caráter para um cargo governamental, isso representa a voz de Deus?
Para exemplificar, vou me valer da polêmica local a respeito do carnaval. A prefeita Maristela resolveu fazer cortes no investimento público para essa, que a maior festa popular do país. A chiadeira foi grande. A imprensa está divulgando que a administradora chegou a ser vaiada por parte dos foliões insatisfeitos com a sua decisão. Mas eu faço a seguinte pergunta: será que o investimento público municipal não já foi de um tamanho acima do normal para uma administração marcada por frustração nas previsões de receitas? Como que existe uma forte "voz do povo" a criticar essa redução de investimentos? Isso seria a voz de Deus?
Ora, se outras áreas essenciais da administração estão sofrendo, sob a alegação de falta de recursos, como manter um investimento elevadíssimo para o carnaval, como vinha sendo praticado em outros anos?
Eu não estou escrevendo isso para apaparicar a administração pública municipal. Eu não tenho motivações impositivas para isso. Eu até tenho uma visão diferente daquela praticada pelo governo municipal. Eu acho que só bastaria 20% do que foi investido neste ano. Apenas faço uma análise imparcial, baseado na lógica do bom senso.
Voltando ao título da postagem, é preciso se fazer uma análise sobre determinadas afirmações do nosso quotidiano. Se não agirmos assim, poderemos estar cometendo injúrias contra o próprio Deus.
Brincando com Deus de forma organizada e planejada
O carnaval foi criado como uma festa vinculada à religiosidade das pessoas. Veja o significado dessa festa carnal:
A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a idéia de "afastamento" dos prazeres da carne marcado pela expressão "carne vale", que, acabou por formar a palavra "carnaval".
wikipedia
Não é uma brincadeira com Deus? Ora, se a Quaresma é um período de privações, para uma suposta aproximação de Deus, como se afastar tanto de Deus, três ou quatro dias, antes dessa aproximação? Afinal, esses cristãos estão querendo aproximarem-se ou afatarem-se de Deus?
Só podemos entender isso como uma tremenda brincadeira!
Tudo isso acontece sem o protesto de uma grande maioria das autoridades cristãs.
A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a idéia de "afastamento" dos prazeres da carne marcado pela expressão "carne vale", que, acabou por formar a palavra "carnaval".
wikipedia
Não é uma brincadeira com Deus? Ora, se a Quaresma é um período de privações, para uma suposta aproximação de Deus, como se afastar tanto de Deus, três ou quatro dias, antes dessa aproximação? Afinal, esses cristãos estão querendo aproximarem-se ou afatarem-se de Deus?
Só podemos entender isso como uma tremenda brincadeira!
Tudo isso acontece sem o protesto de uma grande maioria das autoridades cristãs.
O Crente não combina com o pecado
Cicero Nogueira
O crente não combina com o pecado
É Necessário separar
Uma vez que foi divorciado da miséria
Da maldade não se pode ajuntar
As trevas não combinam com a luz
Elas não podem suportar
Quando a luz divina aparece
As trevas desaparecem e a luz volta a brilhar
O crente não combina com o pecado
Não dar certo dá errado
Não existe comunhão
O crente tem que ser divorciado
Da mentira da inveja falsidade corrupção
O crente não combina com o pecado
Não pode haver união
Há uma incompatibilidade não tem jeito
Não dar certo tem que haver separação
O crente não combina com mentira
Não é coisa de cristão
Mentiroso é filho do diabo é verdade
Pois a Bíblia Sagrada tem razão
O crente não combina com o pecado
É Necessário separar
Uma vez que foi divorciado da miséria
Da maldade não se pode ajuntar
As trevas não combinam com a luz
Elas não podem suportar
Quando a luz divina aparece
As trevas desaparecem e a luz volta a brilhar
O crente não combina com o pecado
Não dar certo dá errado
Não existe comunhão
O crente tem que ser divorciado
Da mentira da inveja falsidade corrupção
O crente não combina com o pecado
Não pode haver união
Há uma incompatibilidade não tem jeito
Não dar certo tem que haver separação
O crente não combina com mentira
Não é coisa de cristão
Mentiroso é filho do diabo é verdade
Pois a Bíblia Sagrada tem razão
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Dependência de Deus
O Apóstolo Paulo escrevendo aos cristãos de Roma, na epístola endereçada a eles, no capítulo 11, versículo 36 faz uma declaração importante a respeito de nossa relação com Deus. Ele deixa bem claro que devemos depender do Senhor, visto que somos dele, ou seja, viemos dele (Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.).
Partindo da idéia de que viemos de Deus (somos criaturas dele), logo ele deve ter domínio sobre nós. Mas ele nos deu o livre arbítrio, permitindo que o ser humano faça a escolha entre se submeter ao seu criador, ou viver à parte dele.
Mas como Deus tem domínio sobre tudo, ele não abriu mão do direito de julgar a todos. Isso implica que, mesmo aqueles que resolvem viver distantes de seu criador, seja desconfiando de sua existência, seja rebelando-se contra sua autoridade, ou mesmo, fingindo um relacionamento com ele. O Senhor há de julgar a todos. Ninguém escapará dessa prestação de contas. Ninguém, também, poderá acusar Deus de injustiças. O Senhor sempre foi, e continuará sendo, compassivo para com aqueles que se arrependem de seus pecados e buscam o socorro de seu criador.
Já para aqueles que escolheram uma vida separada de Deus, para poder fazer tudo o que lhes agrada, resta uma expectativa de juízo eterno. Está bem claro que a humanidade, ao longo de sua história, tem se distanciado, progressivamente, de seu patrono. Isso se apresenta nas mais diversas formas, desde aquelas mais sutis, como a falsa religiosidade, passando pela indiferença, chegando até ao ateísmo declarado.
Eu tenho dito que esse distanciamento deliberado é uma posição muito cômoda para aqueles que não querem se submeter à vontade de Deus. Ora, se é verdade que Deus não existe, logo a Bíblia é falsa, o céu (como recompensa para os fiéis é uma ilusão), o inferno (como juízo para os rebeldes é fantasia), o juízo de Deus é balela. Dessa forma, cada um deve viver da maneira mais fácil possível ("comamos e bebamos que amanhã morreremos").
Nessa perspectiva, todos os cristãos fiéis seriam as pessoas mais idiotas deste mundo, visto que fazem opção pela renúncia aos prazeres temporais, visando uma vida de verdadeiro prazer, nas mansões celestiais.
Mas eu tenho plena certeza de que o verdadeiro caminho de viver é aquele explanado pela Bíblia. Vale a pena renunciar ao que for necessário, para poder ficar ao lado de Cristo. Todo aquele que negar a si mesmo e tomar a cruz de Cristo (sofrimentos os mais diversos), terá a vida eterna. Já aqueles que procuram "aproveitar" todas as formas de prazeres ao seu alcance, perderão a vida eterna e terão como sorte a morte eterna (separação definitiva de Deus) e, sofrerão para todo o sempre as inimagináveis aflições, reservadas para o Diabo, seus anjos e todos aqueles que desprezaram a Deus e sua palavra.
Partindo da idéia de que viemos de Deus (somos criaturas dele), logo ele deve ter domínio sobre nós. Mas ele nos deu o livre arbítrio, permitindo que o ser humano faça a escolha entre se submeter ao seu criador, ou viver à parte dele.
Mas como Deus tem domínio sobre tudo, ele não abriu mão do direito de julgar a todos. Isso implica que, mesmo aqueles que resolvem viver distantes de seu criador, seja desconfiando de sua existência, seja rebelando-se contra sua autoridade, ou mesmo, fingindo um relacionamento com ele. O Senhor há de julgar a todos. Ninguém escapará dessa prestação de contas. Ninguém, também, poderá acusar Deus de injustiças. O Senhor sempre foi, e continuará sendo, compassivo para com aqueles que se arrependem de seus pecados e buscam o socorro de seu criador.
Já para aqueles que escolheram uma vida separada de Deus, para poder fazer tudo o que lhes agrada, resta uma expectativa de juízo eterno. Está bem claro que a humanidade, ao longo de sua história, tem se distanciado, progressivamente, de seu patrono. Isso se apresenta nas mais diversas formas, desde aquelas mais sutis, como a falsa religiosidade, passando pela indiferença, chegando até ao ateísmo declarado.
Eu tenho dito que esse distanciamento deliberado é uma posição muito cômoda para aqueles que não querem se submeter à vontade de Deus. Ora, se é verdade que Deus não existe, logo a Bíblia é falsa, o céu (como recompensa para os fiéis é uma ilusão), o inferno (como juízo para os rebeldes é fantasia), o juízo de Deus é balela. Dessa forma, cada um deve viver da maneira mais fácil possível ("comamos e bebamos que amanhã morreremos").
Nessa perspectiva, todos os cristãos fiéis seriam as pessoas mais idiotas deste mundo, visto que fazem opção pela renúncia aos prazeres temporais, visando uma vida de verdadeiro prazer, nas mansões celestiais.
Mas eu tenho plena certeza de que o verdadeiro caminho de viver é aquele explanado pela Bíblia. Vale a pena renunciar ao que for necessário, para poder ficar ao lado de Cristo. Todo aquele que negar a si mesmo e tomar a cruz de Cristo (sofrimentos os mais diversos), terá a vida eterna. Já aqueles que procuram "aproveitar" todas as formas de prazeres ao seu alcance, perderão a vida eterna e terão como sorte a morte eterna (separação definitiva de Deus) e, sofrerão para todo o sempre as inimagináveis aflições, reservadas para o Diabo, seus anjos e todos aqueles que desprezaram a Deus e sua palavra.
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